Olhares

Olá, amigxs...

Como vocês sabem estreamos O Capital (maio 2018).

Agora, nesta página de nosso Blog, vocês também irão se inteirar das críticas e comentários sobre esse nosso projeto.

Evoé !!!





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O Capital

Arlequins apresenta Marx


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Crítica de Iná Camargo Costa, em Maio/2018


Capital dos Arlequins

Iná Camargo Costa


Desde 1960, quando Augusto Boal escreveu Revolução na América do Sul, o teatro brasileiro está posto diante do desafio de encenar a exploração dos trabalhadores segundo os mais exigentes critérios da crítica da economia política.

Vianinha encarou a pauta e escreveu A mais-valia vai acabar, seu Edgar. Enquanto Boal se limitou a criticar a ideologia liberal de maneira extremamente bem humorada, Vianinha foi mais longe e, com o mesmo recurso cênico, expôs o segredo da mais-valia absoluta. Boal desmascarou as teses que giram em torno do dogma segundo o qual qualquer aumento de salário provoca uma alta geral dos preços. Vianinha, aproveitando a crítica de Marx aos socialistas que propunham a substituição de salários por vales, mostrou que o mercado se apropria dos vales-hora-de-trabalho que o trabalhador não tem condições de usar, ou que ultrapassem o mínimo. E o “sonho de consumo” se transforma no palco em pesadelo na feira ilusória que os economistas usam como sinédoque do mercado.

O grupo teatral Arlequins foi muito mais longe: resolveu encenar O capital como um todo. Conhecedores da história acima resumida, inclusive por participação de Ana Maria Quintal em uma das encenações da peça de Vianinha, avançaram no desafio de dar existência cênica à crítica de Marx à economia política buscando os equivalentes estéticos dos principais teoremas daquele tratado. Para tanto, além dos estudos metódicos do próprio livro, aprofundaram-se no exame do humor de Marx, essencial para a compreensão dos movimentos de seu pensamento e de sua escrita.

Quanto à mais-valia, não deu outra. Na mesma cena e com a mais absoluta propriedade, encenaram a mais-valia relativa e a mais-valia absoluta lançando mão de recursos mínimos: o próprio elenco, uma corda e dois espectadores que se dispuseram a fazer a contrarregragem explícita (nisto demonstrando que o repertório do grupo continua bebendo nas fontes do agitprop). A cena tem a mesma simplicidade e eloquência que as de Boal e Vianinha, com recursos ainda mais econômicos.


O trabalho dos Arlequins prova que, ao contrário do que diz a lenda, O capital pode ser entendido por qualquer um de nós. A exigência é apenas a disposição para entender os registros de Marx – quase todos, se não todos, presentes no espetáculo: seriedade para apreender o objeto e as lendas que o envolvem, rejeitando-as enfaticamente, coragem intelectual para enfrentar e escrachar as ideologias e energia política para exercer a liberdade de criação estariam entre os mais importantes. Todos os demais são decorrência.


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Projeto Geração AI-5 - Os filhos da Dita Críticas e comentários


Nesta página de nosso Blog vocês irão se inteirar das críticas e comentários sobre o nosso projeto "Geração AI-5 - Os filhos da Dita".

Os mesmos estão em ordem de data. Críticas e comentários recentes encontram-se no final da página.

Muito obrigado a todos que disponibilizaram seu tempo para assistirem ao nosso espetáculo "Os filhos da Dita" e generosamente dedicaram ainda mais tempo para tecerem suas valiosas impressões sobre o nosso trabalho.

Evoé !!!





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Crítica de Iná Camargo Costa, dramaturgista do grupo Ocamorana, em Maio/2011

Filhos da indigna Dita

Não pode ser mera coincidência a estréia de uma peça que apresenta os coturnos da ditadura como adereço de cena permanente e o empenho dos remanescentes da supra dita em Brasília para manter em “sigilo eterno” documentos que explicam aspectos sombrios da história do Brasil. Não se trata de reincidência, mas de coerência: assim como eles ajudaram a eliminar os adversários, inclusive fisicamente, agora concorrem para impedir o aparecimento da verdade sobre os inúmeros crimes de lesa humanidade cometidos pelo Estado imperial brasileiro (e depois pela República) contra as repúblicas vizinhas.

A peça Os filhos da Dita, em rigorosa estrutura épica, expõe aspectos tenebrosos de nossa história recente – a começar pelo golpe de Estado civil-militar de abril de 1964 – com direito a homenagens explícitas a nossos heróis da resistência caídos em combate, como Carlos Marighela.

Do material encontrado pela pesquisa no plano da resistência cultural, os criadores deste trabalho adotaram a música de João Bosco e Aldir Blanc – O bêbado e a equilibrista na sonoplastia e Transversal do tempo na cena – para lhes dar régua e compasso nesta verdadeira operação-resgate da nossa memória: dos feitos truculentos para assegurar a continuidade de nossa condição de quintal do imperialismo à luta contra aquela violência, pelo fim daqueles tempos tenebrosos. Que, entretanto, como indicam os coturnos e a “operação sigilo eterno”, persistem em larga escala.

Como alegoria central, a peça apresenta uma original e muito bem elaborada versão local da mãe Coragem: a nossa Dita, que não hesitou em matar seus filhos, só lamenta que os MORTOS (do passado e do futuro: estes não perdem por esperar) não tenham entendido sua lição de AMOR, empenhada a ponto de usar todas as armas disponíveis, inclusive a tortura, para demonstrá-la.

O espetáculo é teatro com T maiúsculo principalmente porque é LIÇÃO DE HISTÓRIA em linguagem cênica dialética.


Iná Camargo Costa
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Crítica publicada por Edson Frank, Maio/2011, em thesoundofaguitar

O emocionante minimalismo fragmentado dos Arlequins

Minha proposta neste blog é comentar o trabalho musical de amigos, parceiros e também o meu próprio, resumindo, é falar sobre música. Mas, não posso deixar de comentar o trabalho deste grupo de teatro maravilhoso que é o Arlequins, com a peça “Os Filhos da Dita” que entrou em cartaz dia 07/05, no teatro Coletivo, rua da Consolação, 1623 e permanecerá durante todo o mês, aos sábados (21h) e domingos (20h).

Sem entrar na questão política que o espetáculo aborda, quero focar o trabalho teatral do grupo, texto, interpretação, direção…

A espetacular interpretação das atrizes Ana Maria Quintal e Camila Scudeler, com sensibilidade e entrega a seus personagens, nos conduz com maestria e leveza pelas reflexões, questionamentos e emoções de um texto que sem ter conotação didática, exibe a realidade e a dor vivida nos anos de chumbo da ditadura brasileira, em toda a sua trajetória até nossos dias.

A linguagem fragmentada utilizada pelo grupo é instrumento perfeito para trazer luz a aqueles que passaram por esse tempo com os olhos vendados pela ignorância e desinteresse ou para os mais jovens que não viveram este tenebroso e escuro período da vida de nosso país.

Sérgio Santiago diretor do espetáculo, soube sem dúvida explorar o talento destas duas atrizes, presenteando o espectador com cenas envolventes que vão da extrema delicadeza a pesada angustia, exibindo um grande cuidado em sua construção.

Em muitos momentos da peça a emoção nos envolve, o peito aperta, pois não é fácil lembrar daqueles dias.

A peça descreve de maneira inteligente, humorada e poética todos os acontecimentos e motivações que levaram as elites dominantes apoiadas por uma ala das forças armadas ao golpe de 64 desde Getulio Vargas.

Ao sair do teatro uma coisa estava clara; na covardia e conforto de alguns devemos apagar este período de nossa história, mas para aqueles em que a coragem e a liberdade são fatores predominantes na busca de dias melhores para todos, temos que cantar em uníssono, Ou é, Ou é, Ou é, é Ou… para que os filhos rejeitados desta mãe cruel chamada Dita, não sejam eternos cegos e consigam ver a liberdade no horizonte do Brasil.

EFrank
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Crítica publicada, Maio/2011, em pco.org.br

A barbárie da ditadura militar brasileira na peça "Os Filhos da Dita"

Com montagem brechtiana, a peça acompanha todo o período militar de 1964-85, destacando alguns de seus principais episódios com senso crítico, poesia e humor

Com um cenário minimalista, cenas estilizadas e muitas referências à cultura do período, duas atrizes recontam a história da ditadura militar brasileira desde o golpe até a reabertura.

Logo no início do espetáculo, há inúmeras referências aos golpistas e à deposição de João Goulart, a pretexto do “combate ao comunismo”. Muitas das campanhas da época realizadas pela burguesia para justificar o golpe são citadas nos textos da peça. Uma linha de tempo relaciona todo o desenvolvimento da conspiração militar, desde a primeira tentativa, em 1955, frustrada pelo suicídio de Vargas; passando pelas novas ofensivas da direita na posse de Juscelino Kubitschek, Jânio Quadros e na transição para o governo Jango.

Em um texto denso, mas carregado de poesia e humor, as atrizes recontam alguns dos principais fatos do período, como a posse de Costa e Silva, o decreto do AI-5 e a barbárie que levou à luta de Lamarca e Mariguela, o assassinato de Vladimir Herzog e a campanha das Diretas Já. Todos os temas são apresentados com comentários críticos que introduzem um debate mais amplo sobre o tema.

Um deles é o saldo de mortos da ditadura versus as baixas provocadas pela guerrilha, o que desmascara toda a campanha da direita contra o “terrorismo” dos grupos de esquerda.

Outro comentário crítico é a denúncia da farsa do “milagre econômico”, quando a ditadura fazia campanhas que lembram muito as realizadas hoje pelo governo PT diante crise capitalista internacional, de que o Brasil seria uma “ilha de estabilidade”. Este assunto rendeu uma das grandes cenas da peça, quando um brasileiro conversa incrédulo com sua geladeira que subitamente ganha vida, revelando sua devoção pelo eletrodoméstico.

Outro ângulo interessante é a denúncia do “regime democrático” que se seguiu à ditadura, que pode ser melhor definido como um dos tantos “filhos da dita” de que fala a peça. São denunciadas aí miséria a que foi atirada a população e a política de subserviência ao imperialismo praticada pelos governos ditos “democráticos” que se seguiram a 85.

A peça é um excelente exercício de reflexão sobre o período do regime militar. Seu texto é de autoria de Éjo de Rocha Miranda e Ana Maria Quintal; com Sérgio Santiago na direção do espetáculo. No palco, as atrizes Ana Maria Quintal e Camila Scudeler.

Os Filhos da Dita é um resultado do Projeto Geração AI-5, e faz parte das comemorações dos 25 anos da Companhia de Teatro Arlequins.

O espetáculo estreou no último final de semana e permanecerá em cartaz ao longo de todo este mês de maio, com apresentações aos sábados e domingos. O espetáculo está na sala 1 do Teatro Coletivo, localizado na Rua da Consolação, 1623, com ingressos a R$ 20,00 (estudantes pagam meia).

PCO
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Crítica publicada por Cleyton Boson, Maio/2011, em Padaqui

Os Filhos da Dita ainda fecham os olhos e engolem o choro

Esse fim de semana dois eventos marcaram meu pensamento sobre o mundo. Mas especificamente, meu pensamento sobre o meu país. O primeiro evento foi ir ao teatro, a convite de um amigo, assistir uma estréia de espetáculo: Os filhos da Dita, trabalho que se propõe debater as marcas que a ditadura militar deixou em nossa carne e em nossa alma nacional.

Desde o início, o espetáculo chama a atenção pelo cenário limpo, mas repleto de elementos que trazem de volta a brutalidade e a perversidade dos anos sombrios de 1964 a 1985. Em cena, as atrizes do Grupo Arlequins, Ana Maria Quintal e Camila Scudeler, dialogam com a dor e o silêncio que ainda perpassa os ossos de cada brasileiro e brasileira que nasceu nestes últimos 47 anos, e que continuará nos atravessando até que os arquivos sejam abertos e o silêncio vá embora. Lembrando muito, por sua narrativa fragmentada, Reflexos do Baile, de Antônio Callado, que já em 1976 gritava para o silêncio ir embora.
O outro evento foi ler as capas das maiores revistas noticiosas do país: na Veja impressa: O terrorista está no fundo do mar, mas suas idéias ainda vivem; e na digital: Bin Laden: na fala final a ladainha de sempre.

Na revista Época: abaixo do título O fim? a imagem de Bin Laden como se fosse uma bolinha de papel amassado jogada no lixo.

Na verdade, a cobertura da grande imprensa ocidental transformou em lixo um monte de coisas: os direitos humanos (sobretudo o direito à vida e a um julgamento justo), a soberania internacional (no caso a do Paquistão) e a democracia.

Não estou aqui defendendo o Bin Laden, mas fui “educado” assistindo os filmes norte-americanos do George Lucas e do Spielberg em que os mocinhos, quando estão com o vilão na mira (e com a alma cheia de ódio), são lembrados para não agir como os malvados para não se tornarem iguais (ou piores) a ele. Por isso, celebrar a morte de um homem que celebrava a morte não me parece algo digno de ser feito. Além do mais, até as lhamas do Peru sabem que Bin Laden foi muito útil para a reeleição de Bush filho, e depois para a execução de sua política interna e externa; e será muito útil para a reeleição de Obama (ou seja, ambos agradecem o saudita pelo seu inestimável trabalho).

O que mais me intriga, no entanto e aí está a ligação dos dois eventos, nessa nossa grande imprensa “livre”, é o quase explícito regozijo pelo assassinato do terrorista internacional (que nunca se lembrou – que bom – do Brasil) e um silêncio inquietante frente a todo e qualquer membro do alto escalão da ex-ditadura brasileira.

Só para lembrar: o governo militar golpista matou, pelo menos, 383 brasileiros e brasileiras e torturou outras muitas filhas, filhos, mães, amigos, pais, netos, irmãs de nossa gente. No entanto, ganharam o direito de não serem investigados e de não serem chamados de assassinos e a grande imprensa não se move contra isso. E nenhum grande jornal acha isso um horror. E muitos deles defendem que tudo seja esquecido, pois as pessoas já morreram mesmo e não há mais nada a se fazer.

Bin Laden foi o grande popstar do mega espetáculo de terror apresentado na primeira década de nosso século (um espetáculo de sangue, aviões, tanques de guerra e petróleo). Hoje, segundo a revista Veja, ele vive no fundo do mar. A ditadura militar no Brasil é uma novela que ainda vive no coração de cada um de nós (até mesmo os que nasceram este ano) e é a grande responsável pela dificuldade que ainda temos de exercer nossos direitos. Afinal de contas, é difícil lutar contra a impunidade e a injustiça se a maior de todas as impunidades não pode sequer ter seus segredos revelados e a morte de, pelo menos, 383 pessoas ainda pesa sobre a cabeça da Pátria Mãe Gentil.

Cleyton Boson
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Comentário de THB, em 9 de maio de 2011, na postagem "Os Filhos da Dita ainda fecham os olhos e engolem o choro".

Assisti a peça domingo passado.
O que principalmente me surpreendeu foi a energia das atrizes. Duas, e no entanto, o palco sempre repleto. Muita competência conseguir resolver isso. O texto, muito bem elaborado, mostrou uma Dita cruel e ao mesmo tempo insegura na sua condição, que me soou quase como a de uma madrasta, que tem que cuidar de filhos não escolhidos, não gerados. Ou de uma mãe, que cuida de uma cria gerada mas nunca querida, nunca cobiçada, e, em ambos os casos, esses filhos diariamente são punidos por serem fardos indesejáveis.
Recomendo uma chegada ao Teatro Coletivo nos próximos sábados e domingos. Uma opção para um fim de semana inteligente.

THB
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Comentário de Maria Creusa, em 15 de maio de 2011, no blog geracaoai5.blogspot.com

Parabéns Ana querida!!!

Bravo!...
Belíssimo espetáculo!!!
Excelentes atrizes....excelente mensagem!
Desculpe-me por não ter ficado para abraçá-la e lhe mostrar todo o meu encantamento.. mas a minha filha tinha um outro compromisso... então...
Obrigada pelo seu lindo e árduo trabalho de despertar consciências!
Abraços e beijos...
e MERDA pra voces!!!

Maria Creusa

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Comentário de Tatiane no blog PALCO, em Maio/2011

Adorei a peça… foi mais um esclarecimento do que foi a ditadura mlitar… Parabéns a todos vocês..
Só uma observação… Adorei a CAMILA!!! Ela é muito linda… Por instantes pensei q era a Tatá Werneck do 5ª Categoria… mas de perto é mais linda!!!
Quando vocês vão voltar na minha escola heim???
Só pra naum esquecer o nome dela é Carmelinda Marques Pereira… rsrsrsrs
Nossa… naum vejo a hora de ver mais uma peça apresentada por vocês…
Deve ser bem difícil memorizar várias falas de vários personagens ao mesmo tempo… apesar que se tratando de vocês deve ser facinho…
Estou esperando respostas heim…


Beijos…


Tatiane
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Comentário de Tânia no blog PALCO, em Maio/2011

Estive presente na apresentação no Memorial da Resistência. Excelente texto e apresentação. A peça promete! Esperemos pela estreia em 2011.


PARABÉNS!


Tânia
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Comentário de A Cida na postagem "O emocionante minimalismo fragmentado dos Arlequins", em Maio/2011

Tudo que faz a gente pensar deve ser levado em consideração. Se essa peça provoca isso tenho mais que assisti-la.
Desde já meus parabens, quando lá darei pessoalmente.

A Cida
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Comentário de Silvio na postagem "O emocionante minimalismo fragmentado dos Arlequins", em Maio/2011

Se essa peça provoca o que o autor do artigo diz deve ser mesmo imperdível.
Tbm quero sair de lugares, como de um teatro por exemplo, com sensações.
E se esse sair me promover coisas claras certamente estou perdendo algo em não ir.
Vou tentar me ajeitar com a geografia e distâncias para assistir esses filhos e essa mãe.


Silvio
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Comentário de Mário Marcos na postagem "O emocionante minimalismo fragmentado dos Arlequins", em Maio/2011

Nobre. Certamente um trabalho suado que só os que sabem o que isso significa reconhecem. Toda matéria manipulada por mãos que respeitam o conteúdo gera uma obra completa. Uma obra, não uma matéria de consumo hipocrísado.


Mário Marcos
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Comentário de André na postagem "O emocionante minimalismo fragmentado dos Arlequins", em Maio/2011

No último sábado assisti o espetáculo Os filhos da Dita, já conheço o trabalho do grupo e sempre gostei, mas me surpreenderam de novo, uma viagem emocional sem pieguice, bem humorada e provocante, essa sacada da Mãe Dita (eu li: maldita) que a Ana interpreta é incrível, nos dá o caminho pra entender o que está por debaixo dos panos, fiquei passado com as nuances do temperamento dessa dita cuja – um desequilibrio bem equilibrado – que procura justificar os seus meios porque quer aqueles fins. Ainda estou organizando as minhas idéias, a atuação da Ana é verdadeira, vibrante, e com uma força primeva que mesmo fazendo o inimigo nos faz pensar naquilo que ela está mostrando sem pré-conceitos. Parabéns, pras duas atrizes, é gratificante ver duas pessoas darem conta de tamanha tarefa. Vou voltar, preciso ver de novo.


Sucesso pros Arlequins.

André
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Comentário de "ALUNOS DA E. E. PEREIRA BARRETO"
No blog geracaoai5.blogspot.com, em 29 de maio de 2011

Se vcs queriam q a gente soubesse - ou naum da vida como ela é - foi - será
Se isso é importante pra gente e nosso interesse em saber - os filhos da dita fez a gente pensar q naum queremos enterrar nosso passado - muito menos nosso presente - e q nosso futuro depende disto q acabamos de pensar.

Alunos da E. E. Pereira Barreto
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Comentário de Sebastião Milaré, por e-mail, em 30 de maio de 2011

Oi, Camila. Obrigado pelo convite e, mais ainda, pelas belas performances que você e Ana Maria nos presentearam. Não se preocupe: conversaremos em outro ponto dessa estrada. Beijos.

Sebastião Milaré
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Comentário de Conrado Pinto Rebessi,
por e-mail, em 30 de maio de 2011

Sensacional o espetáculo! O grupo continua de parabéns! Quando voltar a ser encenada irei novamente.

Conrado Pinto Rebessi
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Comentário de Angelina Garcia, por e-mail, em 19 de junho de 2011

Sobre Os filhos da Dita


Que delícia, Ana,
Além de conhecer o blog, ler/ouvir comentários e outros sobre o tema (atualissimamente doloroso), ainda, E COM MUITO PRAZER, vê-la, mesmo que virtualmente, em cena (e, por sinal) muito bem acompanhada.
Parabéns a todos Arlequins.
Mais sucesso!
Saudades,
 
Abraços,
 
Gê.
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Comentário de Eliana Ada Gasparini, publicado no Blog: http://coisasdeada.blogspot.com
23 de junho de 2011

Querida Ana
 
Ao menos pra lhe fazer homenagem... quero que veja:
 
http://coisasdeada.blogspot.com/2011/06/teatro-os-filhos-da-dita.html

Quero parabeniza-la por seu trabalho.
Quando voltar em cartaz, me avise.. terei que assistir.

Beijos
Eliana Ada Gasparini

Teatro: Os filhos da Dita


Ainda é tempo de falar sobre esse grupo de teatro, e sobre essa peça, visto que faz parte de um projeto e que em breve voltará em cartaz. Além do que, é para falar de uma colega de ginásio muito talentosa e valorosa. Dá orgulho saber que estudamos na mesma escola. São poucas as pessoas que se revelam importantes na sociedade, que fazem a diferença, que deixam seu recado.

Ana Maria Quintal, é essa colega que desde muito jovem já tinha visão progressista e avançada politicamente. Escrevia no jornal da escola nos anos 70 e hoje faz teatro com o Grupo Arlequins. A peça se chama "Os filhos da Dita" e faz parte de um projeto que é resultado de discussões, palestras e leituras com o público. Ao longo de cinco anos com a peça "Pra Não dizer que Não falei das Flores", que tive o prazer de assistir, e que o grupo sempre fomentou com estudantes – fazendo espetáculos nas escolas ou convidando grupos de escolas para irem aos teatros tradicionais – notaram o interesse dos jovens por mais dados sobre esse passado tão recente. Um dos canais de discussão e informação com esse público é o blog www.geracaoai5.blogspot.com. O Projeto Geração-AI5 levou 18 meses de trabalho e pesquisa.

Sugiro as leituras sobre a peça em:
http://www.vermelho.org.br
http://geracaoai5.blogspot.com

Vejam que lindas as imagens em cena neste álbum de fotos.

Um beijo para Ana Maria.

Sobre a Dita, vejam estes vídeos:
atentado ao Rio Centro em 1981
campanha pela memória e pela verdade
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Comentário de Zeli Souza, por e-mail, em 24 de junho de 2011

Sobre Os filhos da Dita


PARABÉNS ANINHA E O GRUPO ARLEQUINS! QUE TENHAM SUCESSO SEMPRE!!!!
 
Beijo.

Zeli
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Scrap no Orkut, 20.06.2011, de Ana Paula (ex atriz do Arlequins)

Aninha eu li o blog!
Parabéns, você tá linda! Uma voz maravilhosa e abençoada!
Vi os vídeos e adorei! Parabéns para a Camila tbm!
Beijossss e boa semana!

Ana Paula
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Crítica de Denise Quintal, por e-mail, em Junho 2011

Admiro aquilo que me emociona e me envolve.

Vocês certamente me emocionaram e me envolveram.

Me emocionaram porque trouxeram à luz sentimentos que, apesar de não terem sido vividos por mim pela pouca idade na época, habitam a minha mente como espinhos adormecidos. Espinhos estes que sempre vão machucar quando nos são trazidos à pele, à realidade.

São sentimentos, imagens e sons que “acho” que todos têm guardados em forma de músicas e poemas e que esta peça resgatou de forma tão clara, apesar das maravilhosas simbologias sempre presentes.

Não era difícil de imaginar aqueles coturnos vazios e espalhados pelo palco, mas cravados no chão e pesados pela tristeza, pelos lamentos e pelas torturas de tantos.

A corda no pescoço...

O fim trágico...

...da mãe que condena o próprio filho.

Ó pátria mãe gentil!

Fantástico!

A-P-L-A-U-S-O-S

Denise Quintal
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Divulgação publicada no site "Engenho Mostra um pouco do que Gosta VI". Mostra em que o espetáculo "Os filhos da Dita" foi apresentado nos dias 13 e 14 de Agosto 2011.

O golpe militar de 1964, o ambiente político e social no qual foi gestado e a longa ditadura que dominou o Brasil são os temas de Os filhos da Dita.

Mas o espetáculo não pretende ficar só na história, nos fatos passados. Quer voltar os olhos para a ordem e o progresso, esse fascínio que ainda exerce o desenvolvimentismo no qual se embrulhou a ditadura civil-militar brasileira e que ainda embala e justifica os sonhos de crescimento econômico do governo e empresários em troca de empregos e cabrestos distribuídos aos trabalhadores.

Engenho
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Comentário de Rosa Lucimara das Dores, recebido pelo Facebook, em 12 Outubro 2011       

Este trabalho se faz urgente e para nosso tempo. Vivemos na carne e no osso os resíduos da ditadura (em minúscula) porque há um grupo à frente de seu desmantelamento, que a faz perder sua força na linguagem. Somos filhos da dita, sim. Desde a formação escravista deste país, que se perpetua, nas contradições das elites que querem alienar nosso desenvolvimento pleno.

Como filhos (as) herdeiros (as) desta estrutura moedora precisamos questionar. Assim como a criança que aos poucos toma a noção de sua autonomia e poder de decisão no mundo.

Sigam querida. Sigam em frente, em nome daquelas e daqueles que se posicionaram frente a violência, ao genocídio físico e moral neste país, que engatinha, se arrasta para entrar no processo democrático. Sigam pelos (as) silenciados (as), pelos (as) desterrados pela máquina globalizante.

Afetos.

Rosa Lucimara das Dores
Rosa Negire (Facebook 12.10.2011)
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Comentário de Elenice Salla, recebido por e-mail, em 12 Outubro 2011

Assisti a peça "Os filhos da Dita", no Teatro Coletivo. A Ana Maria Quintal está ótima e vale a pena.
Além de matar as saudades da Ana e dos tempos do Conselheiro dá para refletirmos sobre o que vivemos hoje, a herança da ditadura, o jogo do poder, a economia... e por aí vai.

bjs

Elenice Salla
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Comentário de Marcia Rodrigues, na postagem Os filhos da Dita em Guarulhos, em 18 de Outubro de 2011

Sucesso nessa temporada, vocês merecem. O espetáculo é ótimo e deve ser visto por toda gente. Bjkas

Marcia Rodrigues
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Comentário de Isadora, na postagem Os filhos da Dita em Guarulhos, em 18 de Outubro de 2011

Que em Guarulhos seja o mesmo sucesso que foi em Sampa. Muita luz para vcs.

Isadora
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Comentário de  Sônia F. Mourão, na postagem Os filhos da Dita em Guarulhos, em 18 de Outubro de 2011 

Teatro como este é para se assistir em pé, por cada cena respeitosamente pensada, criada e realizada. Esta peça sintetiza perfeitamente a frase: "No teatro descobri que existem duas realidades, mas a do palco é muito mais real."

Sônia F. Mourão
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Comentário de Flavio Cavalle, em 22 de Outubro de 2011, publicada no Blog do Cavalle

Os Filhos da Dita

Acabo de chegar do Teatro Nelson Rodrigues, ali no Lago dos Patos, na Vila Rosália, onde assisti mais uma apresentação impecável do grupo Arlequins do Teatro, com a atuação primorosa das atrizes Ana Maria Quintal e Camila Scudeler.

"De uma forma bem humorada e lírica, o espetáculo propõe ao público uma reflexão sobre os anos de repressão vividos no Brasil, após o golpe civil militar de 1964 e suas conseqüências nos dias atuais. Se o lobo mau já engoliu a chapeuzinho... O resto não é silêncio, então... interessa: como a vomitará."

Amanhã, 23/10, haverá apresentação, às 19 horas.

Nos dias 29 e 30/10/2011, o Arlequins estará se apresentando no Teatro Adamastor Ponte Alta, às 20 e 19 horas, respectivamente.

Vale a pena ver.

Mais informações:
http://www.arlequins.ato.br/
geracaoai5.blogspot.com

Postado por Flavio Cavalle, em 22 outubro 2011 - às 22:43 - 1 comentários
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Comentário de Raquel Rodrigues, pelo facebook, em 23 outubro 2011

Anaaaaa adorei ter visto vc mais uma vez ... vc e toda equipe dão um show de talento ! Um bjo e vou lançar as fotos .. aguarde !!! Muito bom !!

Raquel Rodrigues
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Comentário de Nancy na postagem Arlequins Agradece, em 24 de outubro de 2011

Quem tem que agradecer sou eu pela oportunidade de poder ter assistido tão belo trabalho. Texto excelente e atrizes maravilhosas.

Nancy
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Comentário de Nancy na postagem Segunda semana de Os filhos da Dita em Guarulhos, em 24 de outubro de 2011 - 18:21

Faço questão de ajudar na divulgação. Vocês merecem. O que vi no teatro da Vila Galvão não é pra ficar esquecido e tem que ser visto por muita gente, principalmente os estudantes para saberem mais da história de nosso país.

Nancy
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Comentário de Itanir Batista Gonçalves, pelo Facebook, em 25 outubro 2011

Adorei o espetáculo parabéns a todos.

Itanir Batista Gonçalves
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Comentário de Osfaya Yassine, pelo Facebook, em 25 outubro 2011

Muito bom, adorei. Parabéns às atrizes e a toda equipe, porque fazer teatro no Brasil é pra heróis.

Beijo
 
Osfaya Yassine
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Comentário de Zeli Souza, por e-mail, em 25 outubro 2011 - 16:41

Os Filhos da Dita

Mais uma vez parabéns ao talentoso grupo Arlequins e principalmente a você, Aninha, minha amiga muito querida!
 
SUCESSO SEMPRE!
 
Bj.
 
Zeli

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Comentário de Tina Tininha, pelo facebook, em 25 outubro 2011

Espetáculo imperdível !!!
Claro que estarei lá prestigiando Ana Maria Quintal e Camila Scudeler, duas atrizes maravilhosas, um texto impecável e direção primorosa de Sérgio Santiago.

Tina Tininha

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Comentário de Elisabetta G. Ferrari, pelo facebook, em 25 outubro 2011

Que pena... Eu não consegui assistir. Sou admiradora incondicional da Ana. Ela, além de ser muito talentosa, é uma pessoa muito querida. Na próxima eu vou...

Elisabetta G. Ferrari
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Comentário de Sandra Lima na postagem Segunda semana de Os filhos da Dita em Guarulhos, em 26 de outubro de 2011 - 14:18

Parabéns pelo sucesso e pela continuidade do espetáculo pelos diversos munícipios de SP. E não vão parar aí, vi na chamada que Londrina os aguarda. Beleza.
 
Sandra Lima
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Postagem no Blog Grupo Teatral Visconde de Sabugosa, em 30 de outubro de 2011 - 06:18

Os Filhos da Dita - C&A Arlequins

Ontem nós do Polo Teatral A Centopéia fomos ao Teatro Ponte Alta assistir a peça "Os Filhos da Dita" peça desenvolvida e encenada pela C&A Teatral Arlequins.

Bom o que podemos dizer... vamos ao resumo da peça. A peça conta na verdade mostra a realidade, porque??? mostrando como aconteceu a ditadura, eles conseguiram converter isso para nos mostrar quais reflexos a ditadura provocou nas nossas atuais gerações, uma vez que andemos todos alienados pela mídia e governo.

Pois bem a peça para ser compreendida de forma impar, precisa ser assistida então pegue as informações no blog da Cia teatral "Arlequins" http://geracaoai5.blogspot.com/

Continuando, o que podemos dizer? foi simplesmente uma experiência incrivel cara!...

As duas atrizes interpretavam muito, eram muito concentradas e profissionais...

Parabéns... Todos nós amamos muito a peça de vocês... Muito boa Mesmo.

Assistimos um espetáculo que é nacionalmente aclamado, estamos realmente muito felizes de poder participar e assistir essa peça muito foda!!! kkkkkk..

PARABÉNS......

Obs: o ônibus foi um espetáculo á parte rsrsrsrsrsr xD

Valeu: Divulgue o Blog: http://geracaoai5.blogspot.com/

Grupo Teatral Glorinha Pimentel

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Comentário de Grupo Teatral Glorinha Pimentel, na postagem Segunda semana de Os filhos da Dita em Guarulhos, em 30 de outubro de 2011 - 11:24

Parabens, que espetaculo hein...uma honra para nós assistirmos tamanha produção...
Parabens mesmo.
Mencionei vc no nosso Blog...
Parabens...

grupoteatralvisconde

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Comentário do Grupo Teatral Glorinha Pimentel no blog http://grupoteatralcentopeia.blogspot.com.br/2011/10/os-filhos-da-dita-c-arlequins.html em 9 de novembro de 2011 - 14:38

Ahhh Obrigado ... a postagem tá bem maloqueira mas a gente melhora com o tempo rs xD ...
Na verdade foi uma forma mais popular de expressar nosso entusiasmo e admiração por vc

Grupo Teatral Glorinha Pimentel

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Comentário de M@teus na postagem Camila Scudeler, mestre em Artes Cênicas pela USP, em 30 de outubro de 2011 - 13:28

assisti a peça na pte alta ontem e o talento das atrizes eh coisa de deixar a gente repiado
achei td mto profissa e lindu DDD+++ lindu
a camila eh mto mto otima aushaushaush///
saber qe ela acabou de ser aprovada merece + ainda aplausos


m@teus

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Comentário de M@teus na postagem Segunda semana de Os filhos da Dita em Guarulhos, em 30 de outubro de 2011 - 13:34

eu tava ontem na pte alta
assisti e adorei mto D+++++++
acho qe hoje vou de novo :>)


m@teus

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Comentário de Profª Beatriz M. Nogueira (Bia) na postagem Segunda semana de Os filhos da Dita em Guarulhos, em 31 de outubro de 2011 - 14:03

Vi o espetáculo Os Filhos da Dita no sábado, no teatro Ponte Alta, fiquei muito impressionada com a maneira como vocês atualizaram o tema: “ditadura”, infelizmente, ainda temos muito com o que nos preocupar, aqui na periferia o acesso aos dispositivos que poderiam permitir aos nossos jovens não usar a violência contra os seus é mínimo, a vulgarização da violência por falta de crítica e conhecimento dos desdobramentos desse período pode ser uma hipótese, por isso preciso felicitar ao grupo teatral Arlequins por essa iniciativa de fazer e principalmente disponibilizar, gratuitamente, esse espetáculo para nós, tenham certeza que isso não é habitual, e contribuiu efetivamente para o trabalho que precisamos continuar desenvolvendo nas comunidades menos assistidas cultural e socialmente. Às atrizes o meu carinho, o meu agradecimento pela entrega e por nos presentear com momentos de emoção inesquecíveis, ao demais componentes do grupo minhas felicitações por que ao participarem dessa obra mesmo sem as luzes do palco contribuíram muito para abrilhantá-lo. 

Muito obrigada,

Profª Beatriz M. Nogueira (Bia)
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Comentário de Jurandir na postagem Os filhos da Dita no XXXI ENEH - Encontro Nacional de Estudantes de História em 12 de julho de 2012 - 15:14

Tudo a ver um espetáculo como o de vocês que questiona a ditadura e suas consequências fazer parte de um espaço de discussão como esse Encontro Nacional de Estudantes de História.

Jurandir
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Agradecimento de Elson Luiz - CAHIS UNIFESP - FEMEH após apresentação de Os filhos da Dita no XXXI ENEH, em 15 de julho de 2012

Olá Camila,

Em nome da COENEH e também pessoalmente, agradeço imensamente pelo esforço em contribuir conosco durante o XXXI ENEH.

Sabemos o quanto é difícil desenvolver um trabalho por convicção, pela militância e adianto que mesmo não tendo garantido um público muito grande, todos adoraram.

Muitos disseram que só a peça já teria feito valer a pena a vinda para São Paulo. E ter um trabalho desses durante o Encontro foi algo inédito!

Eu mesmo fiz questão de acompanhar e só tive que me ausentar ao fim, para resolver alguns problemas que surgiram. A saber, um grupo de estudantes propunha "ocupar" a Unifesp naquele instante.

Espero que possamos manter e estreitar nossos contatos e coloco tanto a mim, quanto o Centro Acadêmico de História da Unifesp e mesmo a Federação do Movimento Estudantil de História à disposição para ajudá-las no que for possível.

Um eterno obrigado a você, à Ana Maria, ao Arlequins!

Grande beijo,

Elson Luiz
CAHIS UNIFESP
FEMEH

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Comentário de Cris na postagem Os filhos da Dita no XXXI ENEH - Encontro Nacional de Estudantes de História em 17 de julho de 2012 - 11:29

Amei a peça. Sensacional. Vou acompanhar o blog para ficar por dentro da programação. Foi um prazer conhecê-los.

Cris
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Comentário de Cida na postagem Arlequins Agradece em 17 de julho de 2012 - 18:20

Que felicidade. Tudo de bom para voces sempre. Adoro compartilhar desse trabalho de voces é a minha cara. Estou sempre torcendo, apostando e na medida do possivel procurando estar sempre junto de pessoas interessantes e importantes para mim como voces, na minha formação, na minha vida enfim.
Beijos e sucesso sempre.

Cida
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Comentário de Anny na postagem Arlequins Agradece em 17 de julho de 2012 - 18:46

Massa demais esta peça. Aqueceu-me por completo desse frio de SP que está me deixando azuretada. As atrizes são porreta. Como diz na minha terra são como cão chupando manga. RSRSRSRS

Anny
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Comentário de Ana Maria Quintal na postagem Arlequins Agradece referente ao comentário de Anny

Aconteceu de alguns amigos estranharem a frase: “Como diz na minha terra são como cão chupando manga.”, mas como não quiseram formalizar esse estranhamento, achei pertinente dar o meu “pitaco”, não se trata de advogar em causa própria (rsrsrsrs). “O Cão Chupando Manga é uma expressão muito usada no nordeste para definir qualquer coisa superlativa, pode ser usada quando a pessoa é boa, é fera em determinado assunto, valente, determinado, inteligente.” (fonte: www.reidacocadapreta.com.br) Então deve ser isso, ou não…

Ana Maria
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Comentário de Nina Pires pelo facebook, sobre o DVD Geração AI-5 - Os filhos da Dita, em Dezembro 2011

Oieee....Tudo bem com vcs?

Olha, recebi o DVD na quinta-feira passada e amei obter informaçoes do trabalho de vcs...
Muito obrigado mesmo ! Trabalho sério que voces fazem em conscientizar a nova geração sobre os problemas anteriores em nosso país, dos quais nunca ouviram falar. Meu namorado adora tudo sobre essa época no país... Bem, só tenho a agradecer pela atenção e qdo estiver em sampa, quero assistir o espetaculo de voces que estiver em cartaz...

Grata, bjs

Nina Pires
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Comentário de AFONSO em 22 de abril de 2013 - 17:41, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP

Muito feliz por sabê-los sempre na ativa. Sucesso pra vcs meus amigos.

AFONSO
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Comentário de Flora Hernandes em 23 de abril de 2013 - 10:39, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP

Sucesso lindas nessa nova temporada. Bjs.

Flora Hernandes
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Comentário de Marcela Bazilio em 25 de abril de 2013 - 15:11, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP


Que essa e novas temporadas de sucesso permeiam suas vidas. Abraços a todos da cia arlequins. Indicarei a peça a todos meus amigos.

Marcela Bazilio
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Comentário de Lidu em 27 de abril de 2013 - 10:53, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP

Boa Sorte !
Já via duas vezes e poderia ver mais. Infelizmente estou com resfriado/sinusite. Cada mudança de tempo minhas ITES me atacam. Beijos

Lidu
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Comentário de Zeli em 27 de abril de 2013 - 10:01, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP

Sucesso, nessa nova temporada!!!! Bjs.

Zeli.
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Comentário de Luís Henrique em 27 de abril de 2013 - 10:01, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP

Querida Ana, mais que caro, saudoso Sérgio,
Como sempre espero encontrar tudo e todos pra lá de bem, e desejo ainda bastante sucesso, em mais esta etapa da luta no e pelo palco nosso de cada dia; pretendo ainda retomar o ofício, algum dia, por aqui sigo a vidinha de servidor do Patropi, melhorada com o piano, os textos e os amigos, enfim, ficamos em contato e mandem notícias sempre. Tudo de bom,

Luís Henrique
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Comentário de Tina_Tininha em 27 de abril de 2013 - 13:41, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP

Assisti de novo ontem, na estreia, e adoooorei como se fosse a primeira vez.
Sucesso em mais essa temporada, meus queridos Arlequins.

Tininha
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Comentário de Silvio em 6 de maio de 2013  - 13:57, na postagem Os filhos da Dita no Teatro Zanoni Ferrite - Região Leste de SP

Que a colheita seja abundante e eterna, que o sorriso da felicidade e do sucesso enfeite seus rostos, Arlequins.

Silvio
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Comentário de Silvio Candido pelo facebook - Página do Arlequins em 6 de maio às 14:12

Parabéns Arlequins Grupo de Teatro por mais esta temporada de sucesso!!!!!!!!!

Silvio Candido

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Publicado em 07/05/2013 às 06h12 por Miguel Arcanjo Prado - R7

Ditadura militar é tema de peça na zona leste de SP


Enquanto o cantor Lobão sai por aí falando mal de colegas e defendo militares, além de culpar a esquerda pela feroz ditadura que assolou o Brasil entre 1964 e 1985, tudo para promover seu livro, outros artistas preferem tocar no tema de forma mais sensata e responsável.

Este é o caso da peça Os Filhos da Dita, espetáculo de Éjo de Rocha Miranda e Ana Maria Quintal com o Grupo de Teatro Arlequins.

Resultado de ampla pesquisa, a obra tenta construir uma ponte entre os anos de chumbo e a formação do Brasil contemporâneo. O grande achado é conseguir abordar um tema tão espinhoso de forma bem humorada.

A história recente do País é apresentada na obra como desdobramento não apenas da ditadura, mas, sobretudo, de um ano fatídico para a realidade nacional: o de 1968, aquele que o jornalista Zuenir Ventura alcunhou como sendo “o ano que não terminou”, em seu livro homônimo.

Basta lembrar que, repleto de agitação civil e militar, 1968 culminou com a promulgação do Ato Institucional n° 5, que cassou os direitos e as liberdades civis.

Segundo os meninos do Arlequins, grupo que tem 27 anos e já fez 11 espetáculos, é importante relembrar que a realidade democrática é fruto de árduo envolvimento político de jovens do passado, sobretudo diante da crise pela qual passa a contemporânea “juventude sem perspectiva”.

Sérgio Santiago assina a direção do espetáculo, que tem Ana Maria Quintal e Camila Scudeler no elenco.

Miguel Arcanjo Prado
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Comentário de Victor Hugo Morais Lobato pelo facebook - Página do Arlequins em 18 de maio às 23:17

Sinceramente, a melhor peça de Teatro que assisti! Espero ter tempo para ir de novo, pois cheguei atrasado no começo.

Victor Hugo Morais Lobato
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Comentário de Camila Ferreira pelo facebook - Página do Arlequins em 18 de maio às 00:09
 
Vi hoje os filhos da dita e adorei. Vcsss, saoooo otimosss, parabens, e tomara q venham mais oportunidades de ver as outras peças. Beijosss.

Camila Ferreira
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Comentário de Nilson Ferreira pelo facebook - Página do Arlequins em 22 de maio às 17:04

Trabalho competente do Arlequins, com as excelentes performances das atrizes Ana Maria Quintal e Camila Scudeler e a direção tarimbada do encenador Sérgio Santiago. Realmente um delírio!

Nilson Ferreira

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Comentário de Tina Tininha pelo facebook - Página do Arlequins em 24 de maio às 14:12

Como eu li, e concordo inteiramente, num comentário de um amigo: "Os filhos da Dita, um delírio de espetáculo..."

Tina
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Comentário de Marcelo Montanini pelo facebook - Página do Arlequins em 25 de maio às 10:23

Quero lhe parabenizar muitíssimo pela impressionante atuação na apresentação (24/05/13) do espetáculo "Os filhos da Dita" em cartaz no teatro Zanoni. Fabulosa interpretação de um texto magistral. Grato pela noite maravilhosa.

Marcelo Montanini
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Comentário de Carolina Araujo pelo facebook - em 25 de maio às 21:55

goostei mt da peca parabens

Carolina Araujo
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Comentário de Bruno Cassidori pelo facebook - em 26 de maio às 01:56


Olá Ana... fui assistir a peça Os Filhos Da Dita esse fim de semana...fantástica a peça. Parabenizando vcs. Achei bárbaro como atuava durante o espetáculo, a voz, a expressão, a concentração e tals... estava tudo mto lindo mesmo. Parabéns. Eu amo teatro, fiz um curso mas até agora não obtive mto resultado... mas ainda tenho fé. Meus sinceros parabéns e espero poder ainda ver mto mais peças de vcs. Bjus

Bruno Cassidori
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Comentário de Jurandir Mecenas pelo facebook - Página do Arlequins em 29 de maio às 22:58

Acompanho o trabalho de vcs na elaboração de Os Filhos da Dita desde o início e pelo resultado concluo que fiz a coisa certa. Tantos outros projetos já dei força e não me satisfiz... Vcs Arlequins são a prova que não devo desistir de acreditar no poder da arte de fazer teatro.

Jurandir Mecenas
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Publicado por Gabriel Fabri em 04/09/2013 às 14h24 no Site da Secretaria de Cultura Prefeitura de São Paulo

Peça sobre ditadura militar é encenada no Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes

Grupo Arlequins faz reflexão sobre os 21 anos do regime militar e suas consequências


O grupo teatral Arlequins leva ao Centro de Formação Cultural de Cidade Tiradentes um espetáculo sobre a longa duração dos aspectos políticos e culturais da ditadura militar. Na peça “Geração AI-5 - Os Filhos da Dita”, dirigida por Sérgio Santiago, a proposta é fazer uma reflexão sobre os 21 anos do regime autoritário e suas atuais consequências e reminiscências. As duas apresentações ocorrem aos sábados, dias 14 e 21 de setembro, sempre às 20h, com entrada franca.

A época abrangida pela encenação vai do período pré-golpe militar, com o clima político que culminou na deposição do presidente João Goulart, até os dias atuais, discutindo questões como o chamado “milagre econômico” e a repressão. Em cena, duas atrizes, Camila Scudeler e Ana Maria Quintal, recriam, com humor e olhar crítico, episódios da história recente. Em suas falas é possível identificar citações de discursos de políticos da época, fruto de pesquisas do grupo, que irá se reunir com o público após a apresentação para uma conversa sobre a montagem.

A inspiração para a peça surgiu durante a temporada em que a companhia apresentava o espetáculo “Pra Não dizer que Não Falei das Flores”, que partia do conceito elaborado pela intelectual Marilena Chaui, no qual a ideologia é um instrumento de legitimação da dominação ideológica. Ao longo desse período, percebeu-se o interesse do público jovem em relação à história recente do Brasil.

Gabriel Fabri
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Comentário de Eriick Léèvíì publicado na Página Arlequins Facebook em 15 de setembro 2013 às 00:42

Prontinhooo pessoal, já curti e adorei o espetáculooo no CFCCT, vou levar essa experiência para o teatro e vou comparecer no sábado também.

Eriick Léèvíì
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Publicado pelo Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes em sua página do Facebook em 21 de setembro 2013 às 22h19

E o dia termina com "Os Filhos da Dita" sendo aplaudidos de pé!

Fica aqui o agradecimento do Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes a todos que compareceram!

Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes
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Crítica de Cínthia De Oliveira publicada na Página Arlequins Facebook em 23 de setembro 2013 às 13h15

Me sinto honrada em ter assistido as duas apresentações que houve no CFCCT, uma excelente direção e texto, com muita pitada de ironia e sarcasmo, não tinha como ser melhor e ainda um direito à um bate papo com a equipe ao final do espetáculo! O que mais posso dizer? Recomendo sem dúvidas, ainda mais por se tratar de um tema da nossa história que não se torna obsoleta nunca! E quem sabe um dia tenhamos a utopia de um Brasil melhor!

Mas vocês estão de parabéns, amei conhecê-los e assistir vocês, só tenho que agradecer por indiretamente com a experiência e bagagem que vocês levam me darem mais força e "vontade de potência" (Nietzsche) para continuar nesse caminho lindo que é o teatro!

Espero ver mais apresentações desse grupo maravilhoso!

O TEATRO É A NOSSA PÁTRIA!

PARABÉNS!

Cínthia de Oliveira
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Comentário de Genes Shiva Holder publicado na Página Arlequins Facebook em 19 de setembro às 18:01

Um dos meus maiores orgulhos: ter pertencido a esse grupo. E sábado estarei lá, com certeza!

Genes Shiva Holder
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Comentário de Vilma Belfort publicado na Página Arlequins Facebook em
19 de setembro às 17:00

Um beijo florido de setembro para todos vcs, queridos!!!!!! Sucesso, sempre!!!!

Vilma Belfort
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Comentário de Demostenes Lopes Cordeiro publicado na Página Arlequins Facebook em 20 de setembro às 07:17

Parabéns pelo trabalho de todo o grupo Arlequins. Esta repercutindo. - Evoé.

Demostenes Lopes Cordeiro
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Comentário de Flora Hernandes na postagem Os filhos da Dita na Mostra CEPECA em 3 de julho de 2013 14:40

Parabéns meus amores por mais esta apresentação. Avisarei meus amigos de Sampa para prestigiá-los.

Flora Hernandes
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Comentário de AFONSO na postagem Os filhos da Dita na Mostra CEPECA em 3 de julho de 2013 16:34

Olhaí meus amigos na área outra vez...
Meus queridos sucesso pra vcs!

Afonso
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Comentário de Sarah na postagem Os filhos da Dita na Mostra CEPECA em 3 de julho de 2013 23:42

A rua Maria Antônia já foi palco de batalha. Estudantes da USP e Mackenzie num enfrentamento alucinado. 1968, para alguns o ano marcado como o ano que não terminou.
E vocês agora, num palco lá na Maria Antônia, falando disso...
Putz. Tudo de bom...
Caprichem... como sempre o fizeram.
Adoro

Sarah
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Comentário de Evanise na postagem Os filhos da Dita na Mostra CEPECA em  9 de julho de 2013 23:58

Sucesso Arlequins. Sei quanto é trabalhoso estar na ativa nesse mundo interesseiro em apenas $uce$$o. Admiro muito o trabalho de vcs.

Evanise
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Comentário de Marcia Rodrigues na postagem Os filhos da Dita na Mostra CEPECA em 13 de outubro de 2013 01:16

Que beleza pessoal. fico feliz. Desculpe a ausência. Sempre relembrando de vocês. Basta o assunto ser teatro ou coisa sobre o que pensar. RS. BJS. AMO.

Marcia Rodrigues
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Comentário de Rafel na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 19 de agosto de 2013 19:27

Boa noite amigos

Pelo trabalho e pelo entusiasmo de vocês, uma frase que bem os representa:

"Todo ser humano é um sonhador que carrega em seu íntimo desejos e ambições. Todo ser humano também é um realizador, um criador, aquele que vai além e transforma em realidade seus sonhos. Na vida devemos escolher entre o sonho e a realização, somente assim conheceremos a felicidade. Sonhar é ver o futuro, realizar é vivenciar o futuro. " (Luis Alves)

Rafel
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Comentário de M. Marcos na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 22 de agosto de 2013 17:56

Fico muitíssimo contente com o sucesso de vcs. Parabéns, força, aplausos!

M. Marcos
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Comentário de Carol Diaz na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 22 de agosto de 2013 20:39

Olhaí Arlequins na área outra vez com essa importante montagem teatral que retrata um período contraditório, turbulento e insano de nossa história. Torcendo por vcs amigos.

Carol Diaz
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Comentário de Dora She na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 23 de agosto de 2013 00:01

"... Não pode ser mera coincidência a estréia de uma peça que apresenta os coturnos da ditadura como adereço de cena permanente..."

Boa noite amig@s
Li o artigo e é isto mesmo...
Temos só é que admitir que enquanto houver coturnos nada mudará por aqui.
Os filhos da dita precisam realmente reavaliar com quais calçados devem "marchar".
beijos da Dora que almeja ser eterna admiradora de teatro (T)

Dora She
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Comentário de Walter T. Machado na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 23 de agosto de 2013 00:34

Uma peça de teatro que faz palpitar neurônios flácidos pelo desuso.
Aqueles que não conseguem conectar o que é com o que é.
E o que não é com o que não é.
Aí fica um zumzumzum na cabeça...
Esse T também se mistura com vários outros Ts...
Já aí não tem confusão.
São Ts bons.
Sucesso sempre Ao Grupo.

Walter T. Machado
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Comentário de Silmara, Andreia, Jonny, Léo, Beatriz e Rosangela na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 27 de agosto de 2013 19:27

Quem tem que agradecer somos nós do São Mateus. Não é fácil o fazer compartilhado entre atores e espectadores. Não foi ilusão o que vimos no teatro, foi identificação. Faz tempo estamos pra enviar um recado pra vocês e ficamos adiando. O que vimos no teatro de Vila Formosa foi turbulento para nós,no bom sentido. Nos fez pensar muito nessa nossa história toda e por diversas vezes depois em sala de aula ou em conversas mesmo quando certo assunto ia por esse caminho sempre um ou outro citava alguma cena da peça como exemplo e isso foi muito bacana e nos ajudou muito a compreender melhor o que estava sendo discutido.
Obrigado a todos da Cia Arlequins.
Sucesso muito sucesso é o que vocês merecem.

Beijos da Silmara, Andreia, Jonny, Léo, Beatriz e Rosangela
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Comentário de Evanise na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 2 de setembro de 2013 23:52

sempre que fico sabendo qe vcs estão apresentando entro em ação pra divulgar e fico sempre satisfeita, merde gente.

Evanise
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Comentário de Flora Hernandes na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 5 de setembro de 2013 15:04

Parabéns e que o teatro Arlequins tenha sempre sucesso. Abçs.

Flora Hernandes
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Comentário de Silvio na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 13 de setembro de 2013 01:36

NA ESTRADA. Isso aí. E eu sempre aplaudindo. Vamos nessa amigos...

Silvio
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Comentário de Kelly na postagem Os filhos da Dita no CFCCT em 17 de setembro de 2013 18:48

parabens pela bela apresentação de sabado na cid tiradentes, gostei D+ da peça e da atuacão das duas atrizes

bjs da Kelly
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Comentário de Silvio na postagem Arlequins Agradece em 24 setembro de 2013 17:37

Parabéns prezados Arlequins pelo espetáculo de sucesso! As dificuldades enfrentadas no percurso se tornaram adversárias dignas na vitória saboreada. Assim seja! Bjos!

Silvio
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Comentário de Evanise na postagem Arlequins Agradece em 25 de setembro de 2013 19:11

Que o sucesso sempre os contemple com salvas de palmas ao fim de cada espetáculo. S2

Evanise
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Comentário de Ione Conti na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 12 de outubro de 2013 22:30

SUPER SUPER
ESTAREI LÁ COM CERTEZA
TÁ MTO BOA A MAC ESTE ANO
VALE CONFERIR VIU POVO
MERDE DE IONE PRA TDS VC'S

Ione Conti
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Comentário de Gabriel Franco na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 12 de outubro de 2013 23:06

sucesso amigos S2

Gabriel Franco
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Comentário de Marcia Rodrigues na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 13 de outubro de 2013 00:59

Muita proteção pra vocês continuarem no caminho certo... Oxalá.

Marcia Rodrigues
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Comentário de Marcia Rodrigues na postagem Arlequins Agradece em 13 de outubro de 2013 01:11

Que bom que foi bom lá pela Zona Leste como será na Sul, Norte, Oeste e tangenciais. Beijos a todos da Cia Arlequins. Tô na área ligadoníssima *V* nesse vai-e-vem de vocês. Agora tô acompanhando vocês em Guarulhos.

Marcia Rodrigues
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Comentário de Jurandir na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 13 de outubro de 2013 02:22

Ei, vcs não cansam não. Ouvi por aí que vcs já estão com as malas prontas prá na sequência desembarcar na Argentina, é isso aí?! Estupefato! kkkk Isso aí amigos. Sempre com vcs no coração.

Jurandir
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Comentário de Lind@L na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 13 de outubro de 2013 04:27

Longa caminhada é o que se almeja aos que contam a história. Se cansa já é outra história. kkkkk. Vida longa a Cia Arlequins.

Lind@L
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Comentário de Thiago na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 14 de outubro de 2013 18:31

Parabens. É uma honra para nós assistirmos um espetáculo de tamanha paixão e fúria como esse de voces. Falo nós porque sou do agrupamento plateia de os filhos da Dita. hehe. Acho que já assisti umas 3 vezes aqui mesmo em guarulhos. E aqui de novo na mostra estarei novamente de cara com voces, mais precisamente com as duas simplesmente perfeitas atrizes. hehe. Parabens, que espetaculo viu. Quem não viu não sabe do que está se privando de ver. hehe. Do fã Thiago diretamente da terrinha guaru. hehe.
Ops. Já na argentina não vai dar pra eu estar no agrupamento não. hehe. Bom mesmo pra mim agora é aproveitar bem o aqui. hehe.

Thiago
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Comentário de Anita Nanita na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 15 de outubro de 2013 17:19

Admiro mto o trabalho dos arlequins.. sucesso.... estou divulgando pros amigos tah .. mtos bjs.

Anita Nanita
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Comentário de Silvio na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em16 de outubro de 2013 23:27

Não posso estar aí. Algumas centenas de km longe de SP. Com vcs em mais essa, nas minhas convicções de que a arte teatral é a que mais nos coloca em agitação cerebral. É tudo.

Quando o assunto é teatro político então... Força meus queridos! Com vcs sempre!

Silvio
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Comentário de Samara Vassily na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 17 de outubro de 2013 02:13

MERDAAA sempre pra ARLEQUINS
Tão gostoso poder falar assim de quem se gosta
Saudades

Samara Vassily
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Comentário de Dora She na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 20 de outubro de 2013 01:25

CADÊ AMARILDO?

Acredito que a partir dessa pergunta, que JÁ foi respondida, a PM PACIFICADORA matou AMARILDO. Ficam claras duas perguntas. 1) A Dita cuja não morreu? 2) E quem vai morrer agora sou eu?

Força Cia Arlequins pra argumentar essas perguntas claras.

Com vcs sempre!

Dora She
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Comentário de CIDA na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 22 de outubro de 2013 19:06

Parabéns meus amigos. Muito sucesso. Beijócas.

Cida
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Comentário de Isadora na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 22 de outubro de 2013 23:14

é preciso estar atento e forte
não temos tempo de temer a morte
atenção!

Gosto de vocês Arlequins por possuírem esta atenção.

Atenta estou na Mostra de Guarulhos.

E sábado em vocês.

Bjs

Isadora
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Comentário de M. Marcos na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 23 de outubro de 2013 01:16

Saudações do eterno fã.
Boa jornada.
Abraços enfáticos.

M. Marcos
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Comentário de Adriana Lins na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 24 de outubro de 2013 02:34

TÁ MTO BOA A MAC ESTE ANO. MELHOR AINDA VAI FICAR NESSE PRÓXIMO SÁBADO. QUE ALELUIAS, PIRILAMPOS, VAGALUMES OS ILUMINEM. MTA LUZ PRA VCS. SPOTS, REFLETORES, LUZ DE SERVIÇO. LUZ NO BRILHO DOS OLHOS DO ELENCO, NOS DA PLATEIA. LUZ PRA VCS QUE FAZEM E PRESTIGIAM TEATRO. LUZ.

Adriana Lins
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Comentário de Soraya Borges na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 24 de outubro de 2013 04:14

Abençoados sejam os atrevidos.
ARRASEM.
Se forem chamados de vândalos vcs tem estrada suficiente para desconstruirem o muro midiático.
ARLEQUINS é sempre boa companhia.
Arrasemos pois!

Soraya Borges
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Comentário de Solange Diogo na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 24 de outubro de 2013 17:47

Parabéns. Sucesso. Felicidades. S2

Solange Diogo
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Comentário de Daniel na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 25 de outubro de 2013 00:05

LOW assisti v6 no teatro da pte alta. Gostei mt. vou sabado de novo.

Daniel
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Comentário de Flora Hernandes na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 25 de outubro de 2013 03:06

Pé na estrada e muito sucesso pra vcs de coração. Muito importante o trabalho de vcs no redescobrimento de nossa história. Bjs

Flora Hernandes
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Comentário de Silvio na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 29 de outubro de 2013 01:26

Bom dia Arlequins.

Estive ausente e só agora revivo a continuidade tão prestigiada das apresentações. Parabéns.

Tem uma frase de Matheus Bogo: "No teatro podemos viver, sem medo, tudo aquilo que na vida seria impossível ou imoral."

Acrescento também o possível e o moral.

Silvio
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Comentário de Soraya Borges na postagem Os filhos da Dita na Mostra de Artes Cênicas Guarulhos em 1 de novembro de 2013 00:07

Foi show a apresentação hem!!!!

Soraya Borges
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Matéria de Miguel Arcanjo Prado publicada no R7 em 25/10/2013 às 14h28

Por trás do pano – Rapidinhas teatrais

Para hermano ver: grupo Arlequins faz discussão de nossa ditadura em Buenos Aires.

De malas prontas


O grupo teatral paulistano Arlequins vai participar do Pirologías, o Festival Internacional de Teatro Independente na Grande Buenos Aires, na Argentina. Eles levam para lá o espetáculo Os Filhos da Dita.

Camila Scudeler e Ana Maria Quintal atuam na peça dirigida por Sérgio Santiago.
A obra faz uma discussão no palco das heranças que temos dos tempos de ditadura militar no Brasil.

Estamos bem representados.

Por Miguel Arcanjo Prado
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Comentário de Solange Diogo na postagem Os filhos da Dita no PIROLOGÍAS 2013 em 28 de outubro de 2013 19:46

felicitaciones a usted
beijos

Solange Diogo
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Comentário de Silvio na postagem Os filhos da Dita no PIROLOGÍAS 2013 em 29 de outubro de 2013 01:37

La fuerza y la mierda.
Si lambuzem en aplausos

Silvio
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Comentário de Walter T. Machado na postagem Os filhos da Dita no PIROLOGÍAS 2013 em 30 de outubro de 2013 18:05

Incendeiem. Parabéns.

Walter
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Comentário de Anita Nanita na postagem Os filhos da Dita no PIROLOGÍAS 2013 em 30 de outubro de 2013 23:32

Levem com voces pra AR minha admiração e meus aplausos. Uma trajetória como a de voces merece receber muito carinho dos que estão torcendo por mais essa. Como voces dizem Evoe Muitos beijos e Boa Viagem. Bom Retorno.

Anita
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Comentário de Bianca na postagem Os filhos da Dita no PIROLOGÍAS 2013 em 31 de outubro de 2013 02:34

Sempre na torcida por vcs e com vcs. Aqui e acolá. Bjins

Bianca
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Comentário de Aparecida A. S. Matos no álbum de fotos do facebook Os filhos da Dita na MAC 2013 em 28 de outubro às 17:47

lindo!
foi lindo, mesmo.
o público agradece (leia-se eu)

Aparecida A. S. Matos
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Comentário de Sandra Martins Laham Ponzio no álbum de fotos do facebook Os filhos da Dita na MAC 2013 em 28 de outubro às 21:20

Ana Maria Quintal.... Parabéns pela peça..... realmente ótima!!!!!

Sandra Martins Laham Ponzio
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Comentário de Cínthia De Oliveira no álbum de fotos do facebook Os filhos da Dita na MAC 2013 em 29 de outubro às 20:37

Lindo.
Não vou cansar de olhar essa foto! Parabéns, merecem todo esse prestigio.
Quando voltarem da Argentina preciso rever vocês. *-*

Cínthia De Oliveira
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Comentário de Rosangela Alvarez pelo facebook Os filhos da Dita na MAC 2013 em 27 de outubro às 09:33

Adorei o espetáculo, parabéns vcs são muito talentosas, sucesso. bj

Rosangela Alvarez
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Comentário de Leila Anseloni pelo facebook Os filhos da Dita na MAC 2013 em 26 de outubro às 20:41

mulheres de muito talento..... parabens!!!!!!

Leila Anseloni
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Crítica de Blanca Felipe Rivero, Festival Magdalena sin Fronteras, 17 janeiro de 2014 - Santa Clara/Cuba

Bajo un pacto de silencio

por Blanca Felipe Rivero

En los días frescos de enero al centro de la isla, en Santa Clara, más específico del 8 a 18 sucedió uno de los eventos teatrales más importante del país, el Magdalena sin fronteras de Cuba liderado por Roxana Pineda, actriz del Estudio Teatral, agrupación que organiza este certamen y festeja por estos días 25 años de trabajo de laborarlo bajo la dirección general y artística de Joel Sáez.

Como es habitual en Magdalena se muestra, se arma y se pulsa el teatro hecho y pensado por mujeres como una manera de hacer valer su voz y sus preocupaciones. Junto a catorce espectáculos más de Cuba y otros países como Noruega, Suecia, Colombia, Chile, Italia, Japón, EUA, Ecuador y Reino Unido se presentó en la sala del Mejunje Los hijos de la Dicta-dura de Brasil con la interpretación de las actrices Ana Maria Quintal y Camila Scudeler, integrantes de compañía Arlequins, con la dirección de Sérgio Santiago.

Hace ya algún tiempo que no disfrutaba de un teatro de evidente naturaleza  política con tal despliegue de teatralidad. Camila inicia un recorrido como una gestante que sufre la posible llegada de su fruto y en su andar se detiene de dolor y conduce poco a poco a la audiencia hasta la puerta de la sala, allí a los ojos del espectador se produce el “parto” y de inmediato Ana Maria irrumpe en tono farsezco asegurando que eso no es más que teatro, mentira, artificio y coloca al público en las circunstancias que deberá asumir la representación donde veremos la vergonzosa representación de un período dictatorial contado desde dos mujeres digamos comunes vestidas con ropas sencillas de color negro en clara neutralidad.

Ductilidad y entretejido entre las actrices para moverse y decir, para narrar desde cuerpos distintos y horizontes de la voz un recorrido fatídico de dictaduras en el Brasil desde 1964 hasta 1985. Lo hacen en un tono satírico con fondo de verdadera tragedia, el dolor que significa la huella dejada. Llama la atención con la habilidad que logran transiciones de circunstancias y personajes desde las utilidades y alcances de sus capacidades actorales. La verdad que se desprende de sus accionares y la palabra que sentencia, duele o soporta.
Las botas militares hacen un campo de presencia que juega con una especie de baúl, un trozo de metal y una linterna grande, son algunos de los elementos de la materialidad de la escena para dar una atmósfera dura, fría, un ambiente de asecho, de cerco sin salida. Lo singular es que estos elementos y su disposición entran en el tono del absurdo e ironía que disponen las actrices para una coherencia que sacude. Ellas cantan, hacen sonidos con los elementos, levantan un pedazo de historia con el filo del teatro para decir en voz alta.

El espectáculo nos pone delante de nuestras narices una memoria profunda y terrible que aun no sana en el Brasil y la certeza que costará sanarla, sobre todo si se esconde en los  rincones oscuros del silencio.

Blanca Felipe Rivero
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Crítica de Laura Rodríguez Fuentes, Festival Magdalena sin Fronteras, 19 janeiro de 2014 - Santa Clara/Cuba

Los hijos de la dictadura, una obra para pensar y actuar

por Servicio Especial - Laura Rodríguez Fuentes

19 de Enero de 2014

Las actrices Ana Maria Quintal y Camila Scudeler protagonizan la obra Los hijos de la dicta-dura.

En 2009 tuve la oportunidad de ver en escena por primera vez al grupo de teatro brasileño Arlequins. Llegaron a la ciudad para presentar la obra Para no decir que no hablamos de las flores en el Festival de Pequeño Formato. Quedé impresionada por el vestuario, las voces, la música, pero sobre todo, por el tema que trataban. Era una verdadera crítica al capitalismo a través del arte de las tablas.

Hoy regresan a Santa Clara con Los hijos de la dicta-dura, otra representación dramática que aborda los años cruentos del régimen civil-militar en Brasil de 1964 a 1985. A través de los personajes recrean la etapa iniciada el primero de abril con el golpe de estado y desarrollan un diálogo cargado de frases clave que determinaban la época.

En ocasiones, el público ríe, aunque el tema es muy serio. Quizás, resulta una manera efectiva de su director, Sérgio Santiago, para atraer la tención del espectador o ironizar situaciones tan caóticas dignas de llanto.

Ana Maria Quintal y Camila Scudeler, las dos actrices del elenco, participaron en toda la jornada del «Magdalena sin Fronteras. Su actuación puede clasificarse de conmovedora, graciosa, diferente.

Según la joven Camila, la obra no trata de hablar del pasado sino pretende poner una mirada en lo que sucedió para analizar la situación que todavía se mantiene en la sociedad brasileña.

«Queremos hacer pensar sobre la sociedad como un todo. No pensar el teatro solo como un hecho estético sino político también. Me ha aportado muchísimo estar aquí. He conocido muchas personas, y es un festival muy intenso. Todavía no sé dimensionar cómo me siento. Ha sido maravilloso participar en los talleres porque de esa forma lo que aprendimos luego lo aplicamos a nuestro trabajo. Las profesoras muy buenas, talentosas».

«El tema de la mujer es muy complicado en el mundo entero porque nuestro países son muy machistas, el patriarcado está muy arraigado en la sociedad latinoamericana. Es un momento imprescindible para que nosotras las mujeres nos sumemos a los hombres que están con nosotras para salir adelante. Hemos sufrido demasiada violencia en todos los tiempos. En Brasil se le paga a veces menos que a los hombres, a la mujer negra menos aún. El maltrato se ve en todas las esferas, en la convivencia. Hay que hacer un trabajo largo para cambiar estas cosas. El teatro no cambia la situación, pero puede cambiar la mirada de las personas. Amplía la visión del mundo».

El grupo, próximo a cumplir 28 años como profesional y 40 de aficionado, mantiene una línea de izquierda en su discurso. Los hijos de la dicta-dura retrata la barbarie, la intolerancia, pone el dedo en la herida y muestra la cicatriz a la nueva generación.

Laura Rodríguez Fuentes

(Fotos: Carolina Vilches Monzón)

Informaciones relacionadas:



Crítica de Dainerys Machado Vento, Festival Magdalena sin Fronteras, 19 janeiro de 2014 - La Habana/Cuba

Teatro escrito con M

Dainerys Machado Vento - La Habana, Cuba

Otras representaciones

Mujeres víctimas de los prejuicios de la sociedad; mujeres preocupadas por la maternidad o apabulladas por matrimonios infelices; mujeres atrapadas en historias de prostitución, violación o desamparo filial, fueron las representaciones del ser mujer que predominaron en las puestas de este festival. No es casual. El teatro, como acto de creación, es también un espacio de denuncia para la realidad que aún predomina en el mundo para este grupo.

Pero no fueron esas las únicas historias a las que nos acercaron estos diez días de teatro. El domingo 12 de enero, el auditorio reunido en el Teatro Guiñol de Santa Clara, ovacionó una vez más el unipersonal Mi vida como hombre, escrito e interpretado por Geddy Aniksdal, del Grenland Friteater de Noruega.

Aniksdal cuenta en su unipersonal sobre el riesgo que asumieron ella y Julia Varley al aceptar la propuesta de Greenhalgh de crear una red que reuniera a mujeres creadoras. Utilizando también su historia personal representa a personajes masculinos identificables en el imaginario de su pueblo. Geddy también asume el teatro como una forma de vida, pero en su actitud ante lo que hace hay un disfrute, una diversión que transmite al público incluso en los momentos más exigentes de su trabajo.

Desde una cuerda más dramática, pero también partiendo de la desacralización del cuerpo, trabaja la actriz estadounidense Margo Lee Sherman en su espectáculo ¿Qué sé yo acerca de la guerra? Dirigido por Andrea Maddox y esta vez con diseño de la joven Sarah Jarris, llegó al mismo escenario del Guiñol este doloroso acercamiento a testimonios de varios soldados de la guerra de Estados Unidos en Irak.

A la representación de la guerra y la violencia está dedicada también la pieza Los hijos de la Dicta-dura, de Arlequins de Brasil. Bajo la dirección de Sérgio Santiago, dos mujeres caricaturizan la masculinización de los conflictos políticos, siempre desde un discurso esperanzador. Pocos de los universos representados en el Magdalena concentran sus tiempos dramáticos en sucesos del pasado.

Predomina el presente de cada creadora y creador como escenario de su trabajo. Guarneciendo la piel, el performance del colombiano Taller Jaulabierta, dirigido por Jaime Lizarazo, representa las vicisitudes de los hombres y las mujeres que trabajan en una maquiladora de calzado que funciona como centro económico de su región. Mientras, Y si no es nada, de la Fundación Mandrágora de Ecuador, con actuación y dirección de Susana Nicolalde, nace de tristes acontecimientos sociales, vinculados a la pobreza y la marginación, que su escritora y protagonista quiere mantener vivas en el recuerdo de su pueblo.

Fotos: Carolina Vilches
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Crítica de Rodrigo Alonso Molina Meza, ator e diretor teatral chileno, sobre o espetáculo “Os filhos da Dita” - Maio de 2014

Construir hoje, um discurso histórico, referente à ditadura no Brasil, a partir de fontes não-oficiais, a partir de informações perseguidas, caladas e censuradas, é um desafio profundo e, mais ainda, em termos artísticos e teatrais.

Os dispositivos tecnológicos com que contamos hoje operam diariamente, e estão inseridos no cotidiano das pessoas, no banheiro, na cozinha, na cama, etc., e o Teatro tem tentado e tenta lidar com esses dispositivos, incluindo-os na cena, nem sempre com acerto.

Reconstruir a história de uma ditadura na América Latina tem um risco. A história deve ser articulada dos registros e padrões distantes da hegemonia das instituições e é aí que está o risco; pesquisa diligente, análise, dados, biografias, reflexões e anedotas tingidas de crueldade e sangue para situá-los em um espaço criativo.

“Os filhos da Dita” é um trabalho de rearticulação histórica, repleto de detalhes. A didática empregada na montagem nos devolve a um teatro de função social e tom político.

Duas atrizes no palco constroem um período de mais de 40 anos, de horrores da ditadura no Brasil, somente com seus corpos e alguns elementos simbólicos que dão conta das hierarquias impostas pela força, como são os militares golpistas e a massa submetida a obedecer através da força. Corpos que carregam dor, corpos que resistem apesar do subjugo e da bota militar. A incerteza de viver ou morrer pulsa a cada instante. O peso do corpo e a ausência do outro, do irmão, do filho, da mãe, do amante, do pai, o arrebato dos sonhos e da vida se transforma em um sucesso que determinará uma irremediável ferida.

Mais de 40 anos no palco, mais de 40 anos de história em menos de uma hora e meia requer um processo e atrevimento gigantescos, tão gigantesco que estas duas atrizes maravilhosas conseguem alcançá-lo sem descanso. As atuações transbordam energia e compromisso físico e também exigem uma grande força psíquica. Os detalhes sangrentos da tirania e seu devir são atos de lesa humanidade, revivê-los e tratá-los necessitam preparação. Duas atrizes de alto nível que se comunicam à perfeição, dialogam, monologam, narram e, sobretudo conseguem construir e situar os imaginários, e no caso de Ana Maria Quintal, simplesmente brilhante e magistral. Um luxo poder apreciá-la.

A montagem é educativa, é uma aula de história, é uma aula de criatividade e um convite a pensar que a América Latina tem o vírus do terrorismo de Estado instalado. A aula de história convertida em teatro é digerível tanto para adultos como jovens / crianças.

Que hoje o Teatro possa prescindir de novidades tecnológicas, como em “Os filhos da Dita”, nos faz lembrar que o teatro só requer um corpo em cena, que o Teatro ainda pode contar histórias de uma maneira simples e direta, que apesar das diferenças idiomáticas, a história se sustenta e se compreende. O gestus épico do teatro de Brecht está presente neste trabalho, não é obsoleto, se pode revisitar e podemos assistir a uma aula. Muito além de qualquer corrente pessoal de gosto, muito além de qualquer juízo estético, “Os filhos da Dita” é uma obra que nos convida a pensar, a analisar, a refletir; “Os filhos da Dita” é uma aula que transcende a história ditatorial do Brasil, os horrores e genocídios das ditaduras militares na América Latina, foram fatos que determinaram padrões macro econômicos e de conduta das pessoas, são elementos que seguem vivos, são alguns dos tantos elementos que nós herdamos, como os “filhos da Dita”.

Rodrigo Alonso Molina Meza
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