terça-feira, 20 de julho de 2010

LUA

Hoje, 20 de julho de 2010 – 41 anos que o homem pisou na lua.

A conquista da lua: O "Acordo que regula as atividades dos estados na lua e outros corpos celestes" estabelece que "a superfície e o subsolo da lua não serão propriedades de nenhum estado, organização ou pessoa". Os Estados Unidos não assinaram este tratado universal. Humildemente sugiro que esclareça suas intenções. Que torne pública a verdade, mediante uma declaração escrita de quem saiba e possa, sem acrescentar dúvidas a dúvidas: os Estados Unidos querem a lua para que lá possam reunir-se aqueles que aqui já não têm lugar. Refiro-me aos organismos internacionais que velam pela felicidade de um mundo que já não os quer. Parece uma sopa de letrinhas, mas se trata nada menos do que o FMI, BM, OMC, OTAN, UE, G-7 e G-8. Eles tentaram em Seattle, Washington, Los Angeles, Filadélfia, Praga, Quebec, Gotemburgo e Gênova, e a fúria dos vândalos lhes tornou impossível a tertúlia. Na lua, não ouvirão ruídos impertinentes e o US Space Command lhes garantirá proteção invulnerável contra as ameaças das hordas de Átila. E aqui cessa minha arenga. São Jorge está muito atarefado em sua guerra solitária contra o dragão da inveja; e não se deve roubar seu tempo. (O TEATRO DO BEM E DO MAL, Eduardo Galeano-2001)

Lua, lua, lua, lua
Por um momento meu canto contigo compactua
E mesmo o vento canta-se compacto no tempo
Estanca
Branca, branca, branca, branca
A minha, nossa voz atua sendo silêncio
Meu canto não tem nada a ver c
om a lua (Caetano Veloso)

"Não venha a lua de Armstrong

pisada, apalpada

Analisada em fragmentos pelos geólogos.” (Drummond)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Manter a lucidez é um ato revolucionário!

"É sempre uma lástima, humanamente penosa, perder oportunidades históricas. Mas, do que tem sido feita a crônica da esquerda no Brasil? Ou é mais justo perguntar no mundo? Quando a esquerda não rasga horizontes, nem infunde esperanças, a direita ocupa o espaço e draga as perspectivas: é então que a barbárie se transforma em tragédia cotidiana". J. Chasin


 

José Chasin, filósofo, autor de A Miséria Brasileira, faleceu em 1998. Sustentava que a grande derrota sofrida pela esquerda em 1964 poderia ter aberto uma oportunidade histórica de autocrítica e de renascimento de uma nova esquerda. A construção de um movimento de idéias passa a ser sua grande perspectiva: "Manter a lucidez é um ato revolucionário"!


 

terça-feira, 6 de julho de 2010

Sobre vídeo de soldado americano postado abaixo

Recebi esse vídeo (no post abaixo) hoje e resolvi compartilhá-lo com vocês. Trata-se de um discurso de um jovem norte americano, veterano da guerra do Iraque, expondo com clareza as reais motivações daquela – e de qualquer guerra impetrada pelos Esatdos Unidos: “Eles sabem que a riqueza deles depende da habilidade de convencer a classe operária a morrer para controlar o mercado de outro país. (...)Pessoas pobres e trabalhadoras desse país são mandadas para matar pessoas pobres e trabalhadoras de outro país, e fazer os ricos mais ricos.”

Essa motivação foi a mesma que, na guerra contra o comunismo, fez dos EUA o principal aliado no processo de golpe de Estado e ditadura militar aqui em Terra Brasililis, assim como em toda América Latina... E o soldado prossegue: “Sem o racismo, os soldados perceberiam que têm muito mais em comum com o povo do Iraque (ou qualquer outro), do que com os milionários que nos mandam para a guerra. (...) O inimigo é um sistema que declara guerra quando é lucrativo,o inimigo é uma corporação que nos despede de nosso trabalho quando é lucrativo, é uma companhia de seguros que nos nega assistência quando é lucrativo, é o banco que toma nossas casas quando é lucrativo.”

As informações que rolam na grande rede dizem que dois dias depois desse discurso o soldado estava morto... Por morte morrida ou morte matada... Mas aí são boatos cuja procedência não tenho certeza... Mas vale a análise.

Discurso de soldado americano